Sunday, January 31, 2010

Monday, November 23, 2009

Contrações nada rizomáticas


Ontem tive minha primeira contração, conhecida como contrações de Braxton Hicks ou ainda como falsas contrações. Como uma antropóloga que (me) valha, em uma fórmula bastante conhecida da simetria generalizada, não me cabe dizer se as contrações são falsas ou verdadeiras: devo apenas acompanhar o desenvolvimento dessa embaraçosa (por que não?) rede sócio-técnica.
Mas eu digo de ante-mão, mesmo que o princípio não seja dizer nada de ante-mão até que se prove o contrário: elas não são nada rizomáticas. Tudo bem que elas têm uma dinâmica bem peculiar, elas estão mas não estão, porém sabe-se que elas uma hora vão e ai, olha que curioso, nasce uma controvérsia - perdão – um bebê.
Enquanto nem o meu bebê e nem o meu famigerado estudo de controvérsias não nasce, eu fico aqui tirando sarro da minha própria cara. E as contrações, essas máquinas de guerra de um corpo com muitos e muitos órgãos achatados, são um feliz sinal de que a vida segue sim um percurso muito belo, que eu por um acaso acho mais belo por que está acontecendo comigo.
Linha de fuga ou não, Deleuze que me desculpe minhas apropriações indevidas – mas divertidas – acho que toda contração é digna de uma etnografia. Até que a dor lhe permita. Amém.

Sunday, November 22, 2009

Confissões












Quando ele nasceu
deu vontade de engolir de volta.
Agora
Vontade de ficar olhando
namorando.
Mas que antes dava vontade de engolir, isso dava.

Agora, Bernardo!!!

Um redemoinho de emoções.

Bernado nasceu e com ele uma toda e linda e confusa maternidade nasceu em mim.
Ele tem três meses quase quatro e foi o motivo deu voltar ao blog.
Ele sorri e chora fazendo bico.
Ele é a razão de estar aqui.
A minha razão.
Paixão.

Saturday, November 15, 2008

Cartografando redes

O SOCIAL AINDA NÃO ESTÁ FEITO.
Persistindo nessa idéia, ando levando bordoadas por todos os lados.
Mas sabe.
Tem sido divertido.

Fazia tempo que não passava por aqui.
Mas depois de uns dias de praia, me animei novamente.

Tuesday, April 15, 2008

Num dia de chuva

Chove.
Meu corpo doía. Dor fina foi.
Quando eu estava bem no fim da linha, eu pensava como andava tão doente.
Quando eu fui estudar, eu pensava como andava tão desgastada.
Foi num dia desses, não sei o que me deu.
Não fiz o que me cabia?

Wednesday, February 27, 2008

Itamal...

Pois agora aqui será teu paradeiro
Pesadelo purgatório teu inferno
Paraíso nunca

Thursday, January 17, 2008

Porta-voz

Aquele
que fala
em nome dos outros
não fala
em seu nome.

Simples assim. Bruno Latour.