Friday, June 01, 2007

Cidade do Caos

Cá estou eu, indo embora de Recife outra vez.
Mas dessa vez é distinto, é quase peculiar.
Sim, eu sei, isso já diz muito de mim: essa via de não saber porra nenhuma. Mas dessa vez não foi tão assim, foi mais lento, uma lentidão crua. Eu e meu ritmo quase parando, praticamente parado. Claro, houve muito movimento, não duvide disso. Congressos e Porto de Galinhas são assim. Pessoas de Brasília também são. Mas eu não. E me descobri um pouco entendiada disso tudo. Queria uma Vanessa de brinquedo, ou um Zé das Couve eletônico, ou um robô desses meus queridos tão queridos. Queria aqueles não esses. Por que na verdade me queria, e nisso acabei morrendo de frio na cidade que fede, que cheira mal, cheira alma ensebada.
Eu me espero
me desespero.